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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Dicas para tirar a fralda do criança



Quando é hora de tirar a fralda? Qual a melhor maneira para fazer o desfralde? A escola deve ajudar? Essas são algumas dúvidas que surgem na cabeça dos pais quando a criança começa a crescer. Afinal, isso indica que ela já está dando os primeiros passos para ser mais independente.


Parece pouco, mas o ato de tirar as fraldas faz com que os pequenos comecem a conhecer o próprio corpo, afinal, eles iniciam o processo do controle dos esfíncteres. Um enorme salto no desenvolvimento infantil. É importante que os adultos transmitam sentimentos positivos à criança, como confiança, autoestima e segurança.

Os pais, em conjunto com a escola, precisam ter paciência para enfrentar esse processo que envolve, sim, algumas escapadas dos xixis e dos cocôs. Aliás, é extremamente comum que muitas destas escapadas ocorram em um único dia. Principalmente nos primeiros dias que a criança está sem a tão prática fralda descartável. Separem muitas peças de roupas para as possíveis trocas, para que tudo ocorra de maneira natural. Não se esqueça que os pequenos estão passando por um período de grande desafio e se encararmos como um processo natural, o controle dos esfíncteres se transforma em uma grande conquista.

Para tudo dar certo, é preciso que os pais trabalhem com os professores, pois cada um tem um papel bem específico nesta história. " Se possível, os professores devem relatar na agenda da criança como está o processo de desfralde na escola, para que ocorra essa troca de conhecimento com os pais", indica o psicólogo clinico Sebastião Souza, terapeuta familiar, de São Paulo.

Perguntas frequentes:

Posso colocar as fraldas neles vez ou outra?
Pais: Perante a uma viagem ou dificuldade, é comum que os pais coloquem, vez ou outra, as fraldas nas crianças. Isso deve ser evitado. "Ideal é parar, mesmo que esteja na estrada, e ajudar a criança a fazer xixi", ensina Denise Koga, coordenadora da escola Be.Living. 

Escola: O professor precisa criar condição para a criança ir ao banheiro, mesmo que em um passeio externo. Todos devem acreditar na criança quando ela pedir para ir ao banheiro

Devo lembrar que é hora de ir ao banheiro?
Pais: Principalmente antes de dormir, os pais devem sempre lembrar à criança que ela precisa fazer xixi e, mesmo que ela diga que não está com vontade, é preciso sentá-la no vaso sanitário e aguardar. Aos poucos, ela começa a se acostumar e consegue controlar a vontade sozinha.

Escola: O professor precisa conhecer o aluno e o tempo de cada um. Ele também deve lembrar a criança de ir ao banheiro e sempre acompanhá-la. Geralmente, a escola infantil terá horários para banheiro, em que todos os alunos irão juntos. Mas, mesmo fora desses horários, caso a criança peça, é importante que o professor acredite e a leve.

Devo ajudar a limpar a criança?
Pais: Os pais devem ir com a criança ao banheiro, conversar durante, ensinar... Na hora de limpar, devem fazer para a criança, até que elas consigam controle para fazerem sozinhas. "Assim como tomar banho e se secar. Os pais vão observando e mudando o comportamento", diz Denise Koga, coordenadora da escola Be.Living. 

Escola: Na faixa etária do desfralde, é a professora que limpa. Algumas crianças gostam de tentar sozinhas, mas a supervisão da professora e o retoque final são obrigatórios. A partir dos quatro anos, elas começam a se limpar sozinhas

Quando tirar a fralda noturna?
Pais: Devem manter a fralda noturna até que o controle diurno esteja estabelecido. A fralda tende a amanhecer cada dia mais seca. "Há pediatras que pedem para acordar a criança no meio da noite para ir ao banheiro, outros não. A decisão é dos pais", diz Denise Koga, coordenadora da escola Be.Living. 


Escola: A escola pode orientar os pais nessa fase, indicando os progressos da criança e, geralmente, avisando se a criança está pronta ou não para a retirada da fralda noturna.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/

Como elogiar seu filho?






"O elogio é de extrema importância para os filhos, em qualquer idade", diz a psicóloga Rosana Augone. "Faz com que as crianças desenvolvam a autoestima e se sintam reconhecidas pelas pessoas que mais amam: seus pais." Não há dúvidas quanto a isso. A questão é que atitudes elogiar - e de que maneira. 

A jornalista americana Pamela Druckerman foi morar em Paris e sua comparação entre a educação dada às crianças na França e nos Estados Unidos, segundo ela, os franceses confiam na capacidade dos filhos, tentam ouvi-los atentamente e incentivá-los a descobrir as coisas por si mesmos, mas não passam o tempo todo pendentes de suas atividades ou elogiando-os sem parar. E isso faz com que as crianças francesas sejam mais tranquilas. "Uma criança que recebe elogios o tempo todo termina por se sentir o centro do mundo e acha que pode interromper a qualquer momento ou fica constantemente querendo atenção", diz.

Segundo a terapeuta de casal e família Magdalena Ramos,por vezes ocorre uma banalização do elogio. "Esse estímulo deveria ser utilizado para reforçar o amadurecimento e o empenho da criança. Um elogio soa verdadeiro quando é a reação a uma conquista. Mas se a criança faz uma coisa qualquer e a mãe fica dizendo para tudo "Que lindo!", ele se torna vazio", explica. Veja, a seguir, algumas dicas de Magdalena para acertar na dose:
  • Use o elogio para incentivar o esforço
  • Reforce atitudes com o elogio
  • Elogie o esforço, independente do resultado
  • Elogie o bom comportamento
  • Aprove ou reprove as atitudes, não a pessoa
  • Valorize as conquistas de outras pessoas
  • Não recompense demais com presentes

Como lidar com a agressividade das crianças pequenas






Chutar, morder, bater, gritar, xingar: muitas vezes as crianças utilizam as atitudes agressivas para mostrar seus sentimentos, suas frustrações ou seus desejos. "A agressividade é uma linguagem específica utilizada para comunicar sentimentos fortes que nem sempre estão sendo percebidos pelos outros, mas que se fazem urgentes e necessários. É geralmente um pedido de socorro, um grito", explica a psicóloga Eliana de Barros Santos.

Aos pais cabe mostrar, ao longo do processo educacional dos filhos, que há maneiras melhores de se expressar e de resolver os conflitos e os problemas. Isso se faz, em primeiro lugar, dando o exemplo: as crianças, especialmente os menores, aprendem muito pela imitação das atitudes dos adultos.

Pode não parecer, mas a agressividade é uma linguagem, uma forma de expressar sentimentos e desejos. "Não é a maneira mais correta, mas talvez seja a única forma que o filho aprendeu a usar nos momentos de angústia, ansiedade e principalmente de frustração. Entre as situações de frustração, estão, por exemplo, ouvir um "não" quando pede para os pais comprarem um brinquedo ou ter que parar de brincar na hora de ir dormir.

As crianças aprendem, de forma geral, por imitação. Por isso, é preciso atenção: muitos dos comportamentos agressivos dos pais e adultos são aprendidos pelas crianças. "Criança vê, criança faz: não temos dúvida de que a criança apresenta comportamentos copiados dos seus pais ou cuidadores. Para se evitar que a criança se comporte de forma agressiva é preciso que os pais revejam o seu próprio comportamento e identifiquem situações onde costumam se comportar de forma agressiva", diz a psicóloga Eliana de Barros Santos. 

"Observe se você costuma apresentar agressividade de forma física, batendo na criança ou em animais. Avalie como você trata seu companheiro ou companheira e até mesmo se costuma descontar a raiva nos objetos quando está enfurecido e perde o controle", afirma Eliana. Ela acrescenta que há ainda outros tipos de agressividade que podem ser absorvidos pela criança, como os comentários que os adultos fazem em relação a outras pessoas. "Por exemplo, quando se diz: "esse sujeito é um idiota, alguém deveria socar a cara dele...". A criança capta a mensagem e pode vir a "socar" algum colega quando sentir que este é um comportamento natural", diz Eliana.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/